Direção e Fotografia: Miguel Hilari
Montagem: Miguel Hilari, Gilmar Gonzáles, Joaquín Tapia
Coloração: Pablo Paniagua
Mixagem: Eduardo Chávez e José Antonio Villegas
SINOPSE: Este documentário resultou de um convite para registrar a tradicional festa dos mortos, na comunidade Compañía, uma pequena aldeia na montanha boliviana, de onde muitas pessoas saem para viver na cidade, mas retornam sempre para honrar a memória de seus mortos. Durante três anos, Miguel Hilari volta para gravar vivências e diferentes acontecimentos durante a festa. Longos planos fixos, abertos, melodias tocadas coletivamente configuram um ritmo do tempo que antagoniza com a velocidade 24/7 do tempo urbano que desconhece pausas, silêncios e a escuridão legítima da noite. Durante a festa dos mortos, as pessoas podem ouvir as vozes daqueles que já não estão mais lá, criando contatos entre passado e presente. Ritos aymaras e evangélicos convivem durante a festa em espaços e tempos diferentes. Compañía oferece uma visão sensível atualizada que não romantiza a vida no altiplano, nem nega suas conexões com outras formas de organização social claramente marcadas pela colonização.